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Foto do escritorClaudio Correa Monteiro

O fim da cultura popular


O avanço da globalização vem construindo uma estrutura cultural massificada. Essa estrutura de massa descaracteriza, em um primeiro momento, toda a cultura popular, até chegar ao ponto em que veremos a morte da verdadeira cultura.

Este novo período histórico que estamos vivendo determina os meios culturais que devemos seguir. Estes meios estão espalhados por propagandas que programam a lei do consumo, quase sempre, marginalizando a cultura popular.

A cultura massificada tenta impor seu mercado sobre a cultura popular. A cultura globalizada é tão exótica e utilitária, que tira as forças da cultura popular.

A resistência da cultura popular vem de “baixo”, na rua, na viela, na vizinhança, na sociedade, meio ao qual a cultura globalizada nunca chegará. A cultura globalizada é mantida por símbolos imediatos, com validade imposta pelo mercado, ou seja, ela nasce hoje, mas pode morrer amanhã, para entrar outro símbolo. A cultura popular não possui símbolos imediatos. Ela possui raízes, ela é verdadeira e se mantem de pé, porém, quem a mantém não é o mercado, mas a sociedade. É pela sociedade que se encontra a resistência.

É necessário que se faça registros da nossa cultura popular. Devemos falar das nossas ruas, nossos dialetos, nossas artes e culinárias. Nossas poesias e crônicas devem expandir a propaganda da cultura popular. A poesia é a arma defensiva contra todas as ditaduras, inclusive, a ditadura globalizada.

Por: Jonas M. Carreira

Facebook: facebook.com/jonasmcarreira


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