Vou falar de vidas. O livro é Vidas Secas de Graciliano Ramos. Gostei do livro e achei o livro muito realista. Virou filme com Anselmo Duarte em 1963, dirigido por Nelson Pereira Dos Santos para Herbert Richers. O livro foi publicado em 1938 e retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos que foi obrigada a se deslocar de tempos e tempos para áreas menos castigadas pela seca. O livro pertence à segunda fase modernista, conhecida como regionalista, e é qualificada como uma das mais bem-sucedidas criações da época. O livro me fez pensar como o povo nordestino sofre na seca desde a época de Graciliano Ramos. Vidas Secas é um influente e importante romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em '38 pela antológica Livraria José Olympio Editora, hoje editado pela Editora Record, e considerado por muitos como a maior obra do autor. Quarto e último romance de Graciliano, narrado em terceira pessoa, Vidas Secas aborda uma família de retirantes do sertão nordestino condicionada a uma vida subumana, diante de problemas como a seca, a miséria, a fome, a desigualdade social, as lutas de classes e, consecutivamente, o caleidoscópio de sentimentos, pensamentos, desejos e emoções, misturados à aspereza e ao clima do semiárido, que a condição lhes obriga a viver e a procurar meios de sobrevivência, expressando, assim, um espelhamento artístico ainda muito forte com a denúncia política e a situação histórico-social.
