Vou falar de piedade. O livro se chama Piedade Moderna do autor André Carretoni. O livro narra a história de Alexandre dos 6 aos 27 anos de idade e foca nas relações dele com a família, amigos, amores, paixões empregos que são carregadas de dicotomias (a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno etc. Com origem no grego dikhotomía, uma dicotomia indica uma classificação que é fundamentada em uma divisão entre dois elementos.). André escreveu o livro enquanto traduzia uma enciclopédia italiana universal para o idioma português falado no Brasil (que é bem diferente do português falado em Portugal) e mergulhava em textos sobre cinema, pintura, teatro, literatura. Peregrinou do Rio de Janeiro para Lisboa (Portugal), dali para Florença (Itália), depois para Lausanne (Suiça) onde reside como escritor e profissional de Informática (eu também sou profissional de Informática, já que me formei no Curso Técnico em Informática). Piedade Moderna é o começo de uma trilogia sobre o vazio do homem contemporâneo, sem os psicologismos, sem a aventura vertiginosa, comuns na literatura atual.