Vou voltar ao Rio Grande do Sul para falar de uma personagem feminina importante de Érico Veríssimo: Ana Terra. Ela faz parte da obra máxima do autor gaúcho (que é o meu autor favorito) que se chama O Tempo E O Vento. Os dois primeiros livros: O Continente e O Retrato viraram filme nas mãos de Jaime Monjardim em 2013, mas não é o foco da resenha, mas sim de uma personagem do Continente: Ana Terra que no filme foi interpretada pela Cléo Pires. A personagem é de uma família importante da história do estado, pois a família Terra faz parte da formação do Rio Grande do Sul, juntamente com as famílias Cambará, Amaral e Caré. A história começa com a chegada de mulher grávida que dá a luz a um menino que passou a se chamar Pedro Missioneiro (que tem fortes ligações com a Ana Terra) nas colônias dos Jesuítas e índios nas Missões. Ao passar dos anos, após Pedro presenciar as lutas de Sepé Tiaraju através de visões e de ver os portugueses e espanhóis dizimarem as Missões Jesuíticas, ele conhecerá a Ana Terra que é filha de paulistas de Sorocaba, São Paulo, Henriqueta e Maneco Terra. Ao longo do tempo eles (Ana Terra e Pedro) passam a ter relações e ela fica grávida de Pedro e os irmãos dela ficaram sabendo da gravidez da ira, eles mataram o Pedro para defender a honra da irmã. Ela ficou magoada com a atitude dos irmãos e ela teve o filho. Ao longo da vida ela viu o nascimento da neta Bibiana Terra, outra personagem forte da obra O Tempo E O Vento, que ainda não li por completo por falta de condições, especialmente financeiras.