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Eu E Outras Poesias

  • Foto do escritor: Claudio Correa Monteiro
    Claudio Correa Monteiro
  • 6 de abr. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 21 de jun. de 2023


Vou voltar aos versos para falar do único livro de Augusto dos Anjos: Eu E Outras Poesias. O livro, publicado em 1912 (no caso do livro Eu), dois anos antes do falecimento do autor, é fantástico. As outras poesias do livro foram acrescentadas nas edições posteriores, incluindo o soneto (poema de 14 versos) Versos A Um Coveiro foi declamado por Heitor Lima em novembro de 1914 na época do falecimento do Augusto dos Anjos, quando Olavo Bilac perguntou ao Heitor Lima e Orris Soares (creio eu) quem era Augusto, segundo relatos de Francisco de Assis Barbosa. Bilac disse: “Fez bem em morrer, não se perde grande coisa.”, mal sabia Bilac que se enganara, mas Bilac não viveu tempo o bastante para perceber o engano. O livro Eu foi ignorado pela crítica no começo do século. Se alguma exceção se abriu, foi reputá-lo como autor de versos estapafúrdios e aberrantes. Nas décadas seguintes acabou reconhecido como um dos mais admirados e originais poetas brasileiros.

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