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Foto do escritorClaudio Correa Monteiro

Razão e Sensibilidade, ou Razão e Sentimento,


Vou falar do primeiro romance de Jane Austen que é Razão e Sensibilidade, ou Razão e Sentimento, dependendo da versão. O livro, lançado em 1811, mesmo que anonimamente e sendo assinado by a lady, já prenuncia Orgulho E Preconceito, romance que a tornaria famosa. Razão E Sensibilidade, que virou filme em 1995, com Alan Rickman (Severus de Harry Potter e Hans Grubber de Duro de Matar) e Emma Thompson, conta a história de Elinor e Marianne Dashwood, duas filhas do segundo casamento de Mr. Dashwood. Elas têm uma irmã mais jovem chamada Margaret e um meio-irmão mais velho chamado John. Quando o pai falece, a propriedade passa para John, que é o único filho homem e as mulheres se veem em circunstâncias adversas e se mudam para uma nova casa, mais simples e distante de seus relacionamentos. O contraste entre as irmãs, mostrando Elinor mais racional e Marianne mais emotiva e passional, é resolvido quando cada irmã encontra, à sua maneira, a felicidade. Ao longo da história, Elinor e Marianne buscam equilíbrio entre a razão (ou pura lógica) e a sensibilidade (ou pura emoção) na vida e no amor. O filme de 1995, dirigido por Ang Lee e estrelado por Emma Thompson e Alan Rickman, não é a primeira adaptação do livro para o cinema. Teve uma versão indiana do livro em 2000 chamada Kandukon dian Kadukondian e Sense And Sensibility em 2008 pela BBC e que foi adaptado por Andrew Davies e dirigido por John Alexander e um seriado em 1981 dirigido Roney Bennett e uma paródia em 2009 chamada Razão E Sensibilidade E Monstros. A vulgaridade e a ambição da época napoleônica, quando o Iluminismo destruíra toda estrutura da ingênua fé medieval e a ciência inspirara uma forma nova de filosofia que enfatizava a busca dos prazeres terrenos; o início do Romantismo do século XIX, que se propõe a fazer uma revisão dos progressos da fase das Luzes, dos efeitos da urbanização, mecanização e racionalismo; a reflexão sobre os caminhos morais da sociedade, são temas expostos de forma clara a precisa. A principal característica do romance é a análise de reações e reflexões da alma humana. Austen escreve o primeiro esboço de Elinor and Marianne (depois intitulado Sense and Sensibility) em 1795, aos 19 anos. Enquanto ela escrevera, na adolescência, um grande número de ficções curtas, Elinor and Marianne foi seu primeiro romance longo. O roteiro gira em torno do contraste entre o senso de razão de Elinor, e o emocionalismo de Marianne; as duas irmãs podem ter sido inspiradas no relacionamento de Jane com sua irmã mais velha, Cassandra, de forma que Cassandra seria a dotada de razão e ela mesma, Jane, a emocional.Austen pode ter reivindicado para si mesma o senso de racionalidade, ou simplesmente pode ter tentado fazer uma paródia sobre o romantismo exagerado e a sensibilidade que eram próprios aos anos 1790. O tratamento que Austen dá às duas irmãs é complexo e multifacetado. A biógrafa de Austen, Claire Tomalin, argumenta que Sense and Sensibility tem "wobble in its approach",[9] que é explicada pelo fato de Austen, no curso de sua escrita, ter gradualmente ficado em dúvida se o senso ou a sensibilidade venceriam no final.[10] Ela descreve Marianne com qualidades atraentes: inteligência, talento musical, franqueza e a capacidade de amar profundamente. Ela também insiste que Willoughby, com todas as suas falhas, continua a amá-la, da mesma forma. Por essas razões, alguns leitores consideram o casamento de Marianne com o Coronel Brandon um final insatisfatório.


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