Vou falar de Katherines. Vou falar do livro de John Green O Teorema Katherine, lançadop em 2013 pela Editora Intrínseca. Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera. O livro é escrito em terceira pessoa. John Green usou este estilo para que o leitor crie empatia por Colin. Em um post em seu blog, ele escreveu que o livro "precisava ser escrito em terceira pessoa, pois é sobre um garoto que tem um cérebro que não gosta de narrativas, e tem dificuldades para contar histórias de maneira que outras pessoas achem interessante. O livro inclui muitas notas de rodapé, pois é uma parte essencial do livro entender como o cérebro de Colin funciona. John Green disse que as notas de rodapé "funcionam como um complemento a narrativa." O Teorema Katherine é um livro de ficção, que inclui muitas fórmulas e termos matemáticos. O livro possui 19 capítulos, para realçar o número 19 na história. Os capítulos incluem memórias de Colin, que servem para refletir as relações entre uma narrativa cronológica e emocional. Esse formato também é chamado de narrativa não-linear.