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1984

Foto do escritor: Claudio Correa MonteiroClaudio Correa Monteiro

Eu vou falar do livro 1984, escrito por George Orwell. O livro é a fonte de inspiração The Resistance, Muse, 1984, David Bowie e Há Tempos do grupo Legião Urbana e o disco "1984" de Rick Wakeman foi lançado em 1981. O livro, também chamado de "1984" foi lançado no ano de 1949 e apresenta um chocante drama em um país fictício onde não existe cultura, senão aquela imposta pelo Estado (daí surgiu o termo "Big Brother") que se faz onipresente através de câmeras, controlando toda a população, punindo severamente qualquer tentativa de subversão e impondo um regime totalitário de medo e submissão ferrenha onde até as crianças são doutrinadas a vigiarem seus pais. Até hoje a obra impressiona e causa uma estranha sensação de que já vivemos isso. O mesmo autor também foi a inspiração para David Bowie lançar seu disco "Diamond Dogs" em 1974 e para o Radiohead lançar "2+2=5" em 2003. Mil novecentos e oitenta e quatro (em inglês: Nineteen Eighty-Four; também publicado como 1984) é um romance distópico do escritor inglês George Orwell. Foi publicado em 8 de junho de 1949 pela Secker & Warburg como o nono e último livro de Orwell concluído em vida. Tematicamente, centra-se nas consequências do totalitarismo, da vigilância em massa e da lavagem cerebral na sociedade. Orwell, um socialista democrático, modelou o Estado autoritário descrito no romance com base na União Soviética stalinista e na Alemanha Nazista. De forma mais ampla, o romance examina o papel da verdade e dos fatos nas sociedades e as formas como eles podem ser manipulados. A história se passa em um futuro imaginado em um ano não especificado que se acredita ser 1984, quando grande parte do mundo está em um estado de guerra perpétua. A Grã-Bretanha, agora conhecida como Pista de Pouso Número 1, tornou-se uma província do superestado totalitário chamado Oceania, que é liderado pelo Grande Irmão, um líder ditatorial apoiado por um intenso culto à personalidade fabricado pela Polícia do Pensamento. O partido promove a vigilância governamental onipresente e, através do Ministério da Verdade, o negacionismo histórico e a propaganda estatal constante para perseguir a individualidade e o pensamento independente dos cidadãos. Winston Smith, o protagonista da história, é um trabalhador mediano e aplicado do Ministério da Verdade, mas que secretamente odeia o partido e sonha com uma revolução. Smith também mantém um diário proibido e começa um relacionamento secreto com uma colega, Julia, com quem descobre sobre um obscuro grupo de resistência chamado Irmandade. No entanto, o contato deles dentro da Irmandade na verdade era um agente do partido e Smith e Julia acabam sendo presos. Ele é submetido a meses de manipulação psicológica e tortura pelo Ministério do Amor e é libertado assim que passa a amar o Grande Irmão. Mil novecentos e oitenta e quatro tornou-se um exemplo literário clássico de ficção política e distópica. Também popularizou o termo "orwelliano" como adjetivo, com muitos termos usados no romance entrando em uso comum, incluindo "Grande Irmão", "duplipensar", "Polícia do Pensamento", "crime de pensamento", "Novilíngua" e "2 + 2 = 5". Paralelos foram traçados entre o tema do romance e exemplos da vida real de totalitarismo, vigilância em massa e violações da liberdade de expressão, entre outros temas. Orwell descreveu seu livro como uma "sátira" e uma exibição das "perversões às quais uma economia centralizada está sujeita", ao mesmo tempo que afirmou acreditar "que algo semelhante poderia acontecer" no mundo real. A Time Magazine incluiu a obra em sua lista dos 100 melhores romances em língua inglesa publicados de 1923 a 2005. O livro também foi incluído na lista dos 100 melhores romances da Modern Library, alcançando o número 13 na lista dos editores e número 6 na lista de leitores. Em 2003, foi listado em oitavo lugar na pesquisa The Big Read da BBC. Em 1984, a civilização global foi devastada pela guerra mundial, conflitos civis e revoluções. A Pista de Pouso Nº 1 (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha) é uma das províncias da Oceania, um dos três superestados totalitários que governam o planeta e é governado pelo "Partido" sob a ideologia do "Ingsoc" (uma abreviação de "Socialismo Inglês" em novilíngua) e pelo misterioso líder Grande Irmão, que tem um intenso culto à personalidade. O partido expurga brutalmente qualquer pessoa que não esteja totalmente em conformidade com o seu regime, usando a Polícia do Pensamento e a vigilância constante através de teletelas (televisores bidirecionais), câmeras ocultas e microfones escondidos. Aqueles que caem em desgraça com o partido tornam-se “não-pessoas” e desaparecem, sendo que todas as provas da sua existência são destruídas. Em Londres, Winston Smith é membro do Partido Exterior e trabalha no Ministério da Verdade, onde reescreve registros históricos para se adequar à versão estatal, que está em constante mudança. Winston revisa edições passadas do jornal britânico The Times, enquanto os documentos originais são destruídos após serem jogados em dutos conhecidos como buracos de memória, que levam a uma imensa fornalha onde são destruídos. Ele secretamente se opõe ao governo do partido e sonha com uma revolução, apesar de saber que já é um “criminoso do pensamento” e que provavelmente será pego pelo partido um dia. Enquanto está em um bairro proletário, ele conhece o Sr. Charrington, dono de uma loja de antiguidades onde compra um diário que usa para escrever críticas ao partido e ao Grande Irmão. Para sua consternação, quando visita um bairro proletário, descobre que seus moradores não têm consciência política. Enquanto trabalha no Ministério da Verdade, ele observa Julia, uma companheira de trabalho do ministério, que Winston suspeita ser uma espiã e por quem ele desenvolve um ódio intenso. Ele suspeita vagamente que seu superior no governo, um oficial do Partido Interno, O'Brien, faz parte de um enigmático movimento de resistência clandestino conhecido como Irmandade, formado pelo insultado rival político do Grande Irmão, Emmanuel Goldstein. Um dia, Julia entrega a Winston um bilhete de amor e os dois começam um relacionamento secreto. Julia explica que também detesta o partido, mas Winston observa que ela é politicamente apática e desinteressada em derrubar o regime. Encontrando-se inicialmente em uma área rural, mais tarde eles passam a se encontrar em uma sala alugada no andar acima da loja do Sr. Charrington. Durante o romance com Julia, Winston se lembra do desaparecimento de sua família durante a guerra civil dos anos 1950 e do relacionamento tenso que mantinha com sua ex-esposa Katharine. Semanas depois, O'Brien convida Winston para visitar seu apartamento, onde ele se apresenta como membro da Irmandade e entrega uma cópia de A Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico, de Goldstein. Entretanto, durante o período conhecido como "Semana do Ódio", o inimigo internacional da Oceania muda subitamente da Eurásia para a Lestásia, o que passa quase despercebido pela população em geral. O Ministério convoca Winston para ajudar a fazer as revisões necessárias nos registros históricos. Winston e Julia leem partes do livro de Goldstein, onde é explicado como o partido mantém o poder absoluto, o verdadeiro significado dos seus slogans e o conceito de estado de guerra perpétua. No livro, Goldstein argumenta que é possível que o partido seja derrubado se os proletários se rebelarem contra ele. Winston, contudo, nunca tem a oportunidade de ler o capítulo que explica “porque” o Partido está motivado a se manter no poder. Winston e Julia são capturados quando é revelado que o Sr. Charrington, na verdade, é um agente disfarçado da Polícia do Pensamento. O casal então é separado e preso no Ministério do Amor. O'Brien também se revela como um membro da Polícia do Pensamento e como parte de uma operação de bandeira falsa criada para capturar dissidentes políticos do partido. Ao longo de vários meses, Winston passa fome e é implacavelmente torturado até alinhar suas crenças com as do partido. O'Brien diz a Winston que ele nunca saberá se a Irmandade realmente existe e que o livro de Goldstein foi escrito por ele e outros membros do partido. Para a fase final da reeducação, O'Brien leva Winston à Sala 101, que contém o pior medo de cada prisioneiro. Ao ter sua cabeça presa em uma gaiola cheia de ratos, Winston denuncia Julia e jura lealdade ao partido. Winston é libertado para a vida pública e continua a frequentar o café Chestnut Tree. Ele encontra Julia e ambos revelam que se traíram mutuamente e que não estão mais apaixonados um pelo outro. De volta ao café, um alerta de notícias celebra uma suposta vitória massiva da Oceania contra os exércitos da Eurásia na África. Winston finalmente aceita que ama o Grande Irmão. As referências aos temas, conceitos e enredo do livro 1984 têm aparecido com frequência em outras obras artísticas, especialmente na música popular e no entretenimento em vídeo. Um exemplo disto é o reality show de sucesso mundial intitulado Big Brother, no qual um grupo de pessoas vive junto em uma grande casa, isolado do mundo exterior, mas continuamente assistido por câmeras de televisão. Nineteen Eighty-Four (pt / br: 1984) é um filme britânico, dos gêneros ficção científica e drama, produzido em 1984 e dirigido por Michael Radford. É uma adaptação do famoso livro 1984, escrito em 1949 por George Orwell e considerada uma versão mais fiel à obra. 1984 (bra: 1984) é um filme britânico de 1956, um drama de ficção científica em preto e branco dirigido por Michael Anderson, livremente baseado no livro homônimo de George Orwell. Esta é a primeira adaptação cinematográfica do romance, estrelada por Edmond O'Brien, no papel do protagonista Winston Smith. O filme conta com Donald Pleasence, Jan Sterling e Michael Redgrave. O personagem antagonista O'Brien foi renomeado para "O'Connor", para evitar confusão com o sobrenome do ator principal. E Emmanuel Goldstein foi rebatizado para "Kalador". No mercado norte-americano, o filme foi distribuído em 1956 em dupla com outra obra de ficção científica britânica, The Gamma People. Após o término dos acordos de distribuição, o filme de Anderson foi retirado de circulação pelo espólio de Orwell. Assim como a adaptação cinematográfica anterior de A Revolução dos Bichos, o filme 1984 de 1956 foi secretamente financiado pela CIA. O livro é dividido em três partes.



 
 
 

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