Eu vou falar do livro A Parca, escrito por Kildary Costa e lançado pela Editora Coerência em 2021. Perséfone não tem nem vinte anos, mas já viveu uma grande tragédia. Ou melhor, duas. Desnorteada com as mortes repentinas de sua irmã e seu pai, junta-se ao seu irmão, Dionísio, e seus amigos, que especulam sobre o que existe no pós-morte, e começa a desvendar os segredos da comunicação com as almas dos falecidos. Em meio a lembranças, sonhos e redescobertas, Perséfone inicia uma jornada de autoconhecimento à medida que adentra um novo mundo, estranhamente familiar, onde nossas histórias são criadas, percebendo que o destino de todos que conhece está entrelaçado e que o próprio mundo pode estar em risco. Afinal, quem traçou esses caminhos? Algumas dicas sobre a obra. Primeiro, o livro tem uma linguagem mais clássica, emulando mesmo os clássicos da literatura. Não tem essa pegada moderna, então gosto sempre de avisar pra saber se este estilo lhe agrada ou a seu público. Segundo, o livro não é linear, não segue uma linha narrativa direta nem um roteiro definido. É um emaranhado que mistura a história principal com sonhos, reflexões, lembranças, outras realidades, etc. Então já recebi alguns feedbacks de parceiros que acharam difícil a leitura, principalmente pq não é como a que estão habituados. É um livro pra se ler “fora da caixa”, fora da zona de conforto. Para os amantes de História, como eu, que leram o livro, perceberam que a protagonista se chama Perséfone, em homenagem a deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas. (fonte: https://www.infoescola.com/mitologia-grega/persefone/)
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