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Cem anos de solidão

  • Foto do escritor: Claudio Correa Monteiro
    Claudio Correa Monteiro
  • 14 de jun.
  • 2 min de leitura
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Eu vou falar do livro Cem Anos de Solidão (que em espanhol, Cien Años de Soledad) é um romance do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel da Literatura em 1982. É considerada uma das obras mais importantes da literatura colombiana e sul-americana e umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em março de 2007, Cem Anos de Solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispanófona, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha. Valendo-se do estilo conhecido como realismo mágico e do romance histórico, Cem Anos de Solidão cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez. A primeira edição da obra foi publicada em Buenos Aires, Argentina, em maio de 1967, pela editora Editorial Sudamericana, com uma tiragem inicial de 10 mil exemplares. Nos dias de hoje, já foram vendidos mais de 50 milhões de exemplares nos 46 idiomas em que a obra foi traduzida. Considerado um dos melhores livros de literatura em língua espanhola já escritos, sua história passa-se numa aldeia fictícia e remota na América chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía–Iguarána. A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Úrsula, sem pai nem mãe. A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 e 122 anos). Esta centenária personagem dará conta que as características físicas e psicológicas dos seus herdeiros estão associadas a um nome: todos os José Arcadio são impulsivos, extrovertidos e trabalhadores, enquanto que os Aurelianos são pacatos, estudiosos e muito fechados no seu próprio mundo interior. Os Aurelianos terão ao longo do livro a missão de desvendar os misteriosos pergaminhos de Melquíades, o Cigano, que foi amigo de José Arcadio Buendía. Estes pergaminhos têm encerrada em si a história dramática da família e apenas serão decifradas quando o último da estirpe estiver às portas da morte. A música Banana Co, do Radiohead, é inspirada nesta obra de Gabriel Garcia Marquez. Usa imaginário da obra para descrever a devastação que as companhias de produção de bananas provocavam nos países subdesenvolvidos da América no século XX. A música The Sad Waltzes of Pietro Crespi, do Owen, é inspirada no personagem Pietro Crespi e suas valsas tristes. A banda "Francisco, el hombre" tem seu nome inspirado em um personagem do livro, Francisco, o Homem, que é um errante cantador. No filme Encanto (Disney), que também se passa na Colômbia, o símbolo da família Madrigal são borboletas amarelas, que aparecem durante todo o filme, mas especialmente como uma nuvem ao redor de abuela Alma e Mirabel no clímax da história. E ambas histórias são de realismo fantástico.

 
 
 

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