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Foto do escritorClaudio Correa Monteiro

Guerra dos Mascates

Vou falar da Guerra dos Mascates, que se registrou de 1710 a 1711 na Capitania de Pernambuco, é considerada um movimento nativista pela historiografia em História do Brasil. Confrontaram-se os senhores de terras e de engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, e os comerciantes reinóis (portugueses da metrópole) do Recife, chamados pejorativamente de mascates. Quando houve as sedições entre os mascates europeus do Recife e a aristocracia rural de Olinda, os sectários dos mascates se apelidavam tundacumbe, cipós e camarões, e os nobres e seus sectários, pés rapados - alcunha usada de forma pejorativa para se referir à ausência de botas e uniformes militares entre os que combatiam, por se tratarem de camponeses, diferenciando-os dos portugueses. (Fonte Wikipedia) Esse é o cenário do livro Guerra dos Mascates é um romance em dois volumes do escritor brasileiro José de Alencar. O livro entrou no prelo em 1871, como se vê na página de rosto, mas apenas em 1873 foi publicado e segundo o próprio Alencar: "ainda assim desacompanhado do outro tomo, que lhe serve de parelha", que foi publicado em 1874. É um magnífico Romance histórico situado no episódio de mesmo nome, ocorrido em Pernambuco, em 1710-1711, foi escrito em 1870, após a desilusão do autor com a política. Foi publicado em dois volumes: o primeiro, em 1873; o segundo, em 1874. Para esse romance em que a mesquinharia dos motivos políticos ganha relevo, Alencar redigiu três notas de apresentação ou comentários: duas para o primeiro e uma para o segundo volume. Em todas, adverte contra a tentação dos leitores de "ver personagens contemporâneos disfarçados nessas figuras do século passado" – ou seja, desperta e renova a atenção do leitor para aquilo que justamente finge repudiar.





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