Eu vou falar do livro de Celina Moraes, chamado Lugar cheio de rãs: Na vida real, nem sempre o sapo vira príncipe, lançado em 2023 (5° edição), de forma independente, mas foi lançada pela editora Baqui e pela editora Terceira Margem há alguns anos, no caso da editora Terceira Margem, foi lançado em 2009. Conflito amoroso, suspense e contexto histórico se misturam a esta história de amor ambientada nos anos 70, em plena ditadura militar brasileira. A juventude da filha Dominique desperta em André, um executivo bem-sucedido, sentimentos que ele julgava esquecidos, mostrando que as fronteiras da memória são tênues e marcantes. Sem medo, André embarca em uma viagem rumo ao passado e desembarca no México, onde o destino será seu guia. André é presidente de uma multinacional em São Paulo. De origem humilde, ele jamais deixou que o luxo e a sofisticação de sua vida presente o fizessem esquecer as dificuldades do passado. Ele descobriu o significado do amor incondicional quando nasceu sua filha Dominique. A garota, aos 15 anos, é uma adolescente charmosa e travessa que adora danceterias e escrever diários. Os pais a educam para ter liberdade num Brasil governado pela ditadura e num mundo dividido pela Guerra Fria. As inconciliáveis ideologias entre capitalistas e comunistas rondam a vida do executivo. Ele é órfão de mãe e tem um único irmão, e seu pai criou os dois filhos sozinho. Na juventude, André conheceu Matheus, um jovem de família rica que o ajudou e é seu melhor amigo, e um dos poucos que sabem de sua história de amor com uma jovem russa chamada Sofie. Um romance que abalou sua relação com o pai. André costuma se desabafar com Matheus sobre as sombras do seu passado que o impedem de se sentir plenamente realizado com suas conquistas pessoais e profissionais do presente. Um dia, por meio de uma carta, ele começa a desembaraçar o novelo de sua vida. Movido pela esperança de encontrar respostas que ficaram suspensas no tempo, André embarca numa aventura com sua família para o México. A viagem mudará não só a vida de sua filha Dominique, que acredita em príncipe encantado, como revelará o quanto o destino pode interferir em nossos sonhos. O livro tem início em 1988 com Dominique e Yeric organizando sua oferenda para “O Dia dos Mortos” e, depois, vamos fazer uma viagem de volta ao passado para entender o presente. André, em meio às instabilidades dos anos 60 no Brasil, conhece Sofie, uma russa que o fez viver noites intensas de paixão e despertou nele um amor inesperado. Sofie teria que partir, sem saber se voltaria, com a promessa que se corresponderiam por cartas. O tempo passou sem nenhum contato e a vida seguiu. Mas, após vários anos, André ainda se vê saudoso, relembrando os tempos antigos e aquele amor e se vê impulsionado a viajar com sua família para uma cidade no México, disposto a reencontrar Sofie. Uma aventura perigosa. O livro é sensacional e repleto de emoções à flor da pele e merece ser lido várias vezes sem cessar. A história é simples e sem rodeios e, além de ser emocionante. O título do livro me faz lembrar dos contos de fadas escritos, pelo menos em sua maioria, pelos irmãos Grimm (em alemão Brüder Grimm ou Gebrüder Grimm), Jacob (Hanau, 4 de janeiro de 1785 – Berlim, 20 de setembro de 1863) e Wilhelm (Hanau, 24 de fevereiro de 1786 – Berlim, 16 de dezembro de 1859), foram dois irmãos, ambos acadêmicos, linguistas, poetas e escritores que nasceram no então Condado de Hesse-Darmstadt, atual Alemanha. Os dois dedicaram-se ao registro de várias fábulas infantis, ganhando assim grande notoriedade, essa que, gradativamente, tomou proporções globais. Também deram grandes contribuições à língua alemã, tendo os dois trabalhado na criação e divulgação, a partir de 1838, do Dicionário Definitivo da Língua Alemã (o "Deutsches Wörterbuch"), que não chegaram a completar, devido à morte de ambos, entre as décadas de 1850 e 1860. Os contos de fadas dos irmãos Grimm se tornaram populares "graças" ao estúdio Disney que fizeram inúmeras versões cinematográficas deles.
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