Eu vou falar do livro O Homem de Constantinopla é o título do primeiro romance de uma série de dois sobre Calouste Gulbenkian ((Üsküdar, 23 de março de 1869 — Lisboa, 20 de julho de 1955), foi um engenheiro do petróleo e empresário arménio otomano naturalizado britânico (1902), ativo no setor do petróleo e um dos pioneiros no desenvolvimento desse sector no Médio Oriente. Foi também um mecenas, tendo dado um grande contributo para o fomento da cultura em Portugal. A sua herança esteve na origem da constituição da Fundação Calouste Gulbenkian.), do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos, lançado em 2013 pela editora portuguesa Gradiva em 2022 pela Editora Liser. O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem (Sorvedouro ou redemoinho no mar. Abismo na terra. [Figurado] Tudo que é suscetível de consumir, de tragar com violência. Cataclismo. Voragem é sinônimo de: sorvedoiro, redemoinho, sorvedouro, torvelinho, turbilhão, vórtice) dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira: "O que é a beleza?" Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitetura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo. Mas Kaloust foi mais longe do que isso. Tornou-se o homem mais rico do planeta. O livro é inspirado em fatos reais, O Homem de Constantinopla reproduz a extraordinária vida do misterioso arménio que mudou o mundo. Constantinopla quer dizer "cidade de Constantino", é a capital do Império Romano de 330 até 395, do Império Bizantino ou Império Romano do Oriente. A cidade é estrategicamente localizada entre o Corno de Ouro e o Mar de Mármara no ponto em que a Europa encontra a Ásia, a Constantinopla Bizantina havia sido a capital da Cristandade sucessora das antigas Grécia e Roma. A cidade de Constantinopla foi fundada em 11 de maio de 330. A Universidade de Constantinopla foi fundada no século V e contém inúmeros tesouros artísticos e literários. Constantinopla era famosa por suas defesas maciças e complexas. O primeiro muro da cidade foi erguido por Constantino e cercava a cidade por todos os lados. Mais tarde, no século V, o prefeito pretoriano Antêmio, sob o imperador Teodósio II que reinou entre 408 a 450, empreendeu a construção das muralhas teodosianas, que consistiam em uma parede dupla a cerca de 2 km ao oeste da primeira muralha e um fosso com estacas na frente. Este formidável complexo de defesas foi um dos mais sofisticados da Antiguidade e a posição da cidade, construída intencionalmente em sete colinas, bem como na justaposição entre o Chifre de Ouro e o Mar de Mármara, a tornava uma fortaleza inexpugnável que protegia magníficos palácios, cúpulas e torres entre dois continentes: a Europa e a Ásia e mais dois mares, o mar Mediterrâneo e o Mar Negro. Voltando a falar do livro que é dividido em três partes: a primeira parte se chama Oriente e possui uma frase de Gothe: A vida é a infância da nossa imortalidade, a segunda parte se chama Ocidente e possui uma frase de Marco Aurélio: Ninguém vale mais que o valor das suas ambições, e somente a terceira e última parte não tem nome e nenhuma frase. O livro é sensacional.
top of page
Amante Literário
Saiba quais são as novidades literárias
bottom of page
Comments