Eu vou falar do livro O Homem que Explodiu o Presidente, escrito por Thiago Barrozo, lançado pela editora Flyve, através do selo Voe em 2022. O livro narra a história de Um ex-professor, ex-alcoólatra, ex-pai de família. Um homem atormentado pelo passado encontra num bilhete de loteria premiado a oportunidade de vingança que sempre almejou. Seu algoz? Ninguém menos que o Presidente da República. Uma jornada arriscada onde uma prostituta suicida, um amigo sem memória, um advogado assassino e um traficante vaidoso embaralham os conceitos de certo e errado; onde a morte não é a última das consequências, mas, sim, o início de um longo caminho. Afinal, como bem disse Shakespeare, é a tentativa, e não o ato, o que nos aniquila. John Fitzgerald Kennedy (Brookline, 29 de maio de 1917 – Dallas, 22 de novembro de 1963), conhecido também pelas iniciais do seu nome JFK, foi um político americano que serviu como Presidente dos Estados Unidos de 1961 a 1963, quando foi assassinado. Kennedy serviu como comandante-em-chefe no auge da Guerra Fria e ele teve que lidar com uma economia cada vez mais globalizada, o fim da era da segregação racial e as relações diplomáticas problemáticas com a União Soviética e Cuba. Um membro da Família Kennedy e do Partido Democrata, ele representou Massachusetts em ambas as casas do Congresso antes de virar presidente.Jovenel Moïse (Trou-du-Nord, 26 de junho de 1968 - Pétion-Ville, 7 de julho de 2021) foi um político haitiano, que foi Presidente do Haiti de 2017 até à data da sua morte. Moïse foi empresário e político, tendo se tornado Presidente do Haiti após vencer as eleições gerais de novembro de 2016 e de ter sido referendado em janeiro de 2017. Ele foi assassinado em sua casa, na madrugada de 7 de julho de 2021. João Bernardo Vieira, mais conhecido por Nino Vieira ou Kabi Nafantchamna GColSE (Bissau, 27 de abril de 1939 — Bissau, 2 de março de 2009) foi um político da Guiné-Bissau, por três vezes presidente da República da Guiné-Bissau, tendo sido o primeiro presidente guineense eleito democraticamente. Vieira voltou à cena política em meados de 2005, quando venceu a eleição presidencial apenas seis anos depois de ser expulso durante uma guerra civil que pôs fim a 19 anos de poder.. Todos presidentes. Todos assassinados. Três nomes de uma lista incrivelmente extensa e atual. Mas o que leva um cidadão comum a matar a autoridade máxima de seu país? Longe de teorias da conspiração e vieses ideológicos, Otelo, que tem esse nome por causa de uma peça de teatro de William Shakespeare escrita por volta do ano 1603, o protagonista do livro O Homem Que Explodiu o Presidente, nos propõe uma resposta bastante peculiar - e um tanto quanto perturbadora - a essa pergunta. Uma resposta guiada por um dos sentimentos mais intrínseco e primitivo do homem: o desejo de vingança. Os capítulos "recebem" o nome de fitas. Antes de cada capítulo, tem uma frase. O livro me fez lembrar do filme O Chacal, com Bruce Willis, que interpreta um assassino profissional contratado pela máfia russa para matar a primeira dama dos Estados Unidos da América. O filme é baseado no livro O Dia do Chacal, escrito por Frederick Forsyth, mas o alvo do Chacal é Charles de Gaulle, o primeiro-ministro da França. O livro me fez lembrar da música Tô Feliz (Matei O Presidente), do Gabriel O Pensador: "(Minha gente!) Hoje eu tô feliz (Minha gente!) matei o presidente. Eu tô feliz demais então fui comemorar.", e Tô Feliz (Matei o Presidente) 2, também do Gabriel O Pensador: "E eu cantando: Tô feliz, matei o presidente! Fantasmas do passado, dos meus tempos de assassino. "
top of page
Amante Literário
Saiba quais são as novidades literárias
bottom of page
Muito obrigado pelo carinho, meu amigo. Impressionado com sua pesquisa minuciosa. Obrigado também por acreditar na força da literatura nacional.