Eu vou falar d'O homem que sabia javanês é um conto do escritor brasileiro Lima Barreto que narra a história de Castelo, isto é, a forma que "havia pregado às convicções e às respeitabilidades, para poder viver." Em suma, nesta história, Castelo expõe a seu amigo Castro como que em meio a miséria do desemprego fingiu saber o javanês, a pretexto de conseguir um emprego que fora ofertado por um homem público, o Barão de Jacuecanga. Após conseguir o emprego, Castelo, por ser um dos únicos tradutores desse idioma - mesmo não o sabendo-, torna-se famoso e logra, de forma inesperada, à diplomacia do País. O conto suscita, à maneira lima-barretiana, críticas ao bacharelismo e à burocracia viciada. Foi publicado pela primeira vez no jornal Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro, em 28 de abril de 1911, e posteriormente incluído na coletânea O homem que sabia javanês e outros contos. Houve algumas adaptações na televisão em 1994 quando foi exibido um especial de televisão vagamente inspirado conto, produzido por Guel Arraes, Jorge Furtado e João Falcão e estrelado por Marco Nanini, Fernanda Torres e Giulia Gam exibido no programa Terça Nobre da Rede Globo e dois filmes um emb1988 que é curta-metragem de direção e roteiro por Maurício Buffa e em 2004, outro curta-metragem dirigido por Xavier de Oliveira, com o ator Carlos Alberto Riccelli. A edição que trago na resenha é da Atual Editora, lançado em 1992, que faz parte da série Outras Palavras que contém Contos clássicos são a base para as reescrituras. Um encontro entre grandes nomes da literatura – os autores do texto de origem e os que escrevem as paródias: Lima Barreto – “O homem que sabia javanês”; Antonio Barreto – “Fulanga” (terceiro conto); Elias José – “A volta por cima” (quarto conto); João Antônio – “Publicitário do ano” (quinto e último conto) e Lourenço Cazarré – “Inventário” (segundo conto e ilustrado por Zeflávio Teixeira.
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