Eu vou falar da peça Salome que é uma tragédia do escritor inglês Oscar Wilde. A versão original da obra, publicada em 1891, foi escrita em francês, sendo uma tradução em inglês publicada três anos depois. A peça conta, em um ato, a história bíblica de Salomé, enteada do tetrarca Herodes Antipas, que, para o desgosto de seu padrasto e para o deleite de sua mãe Herodias, solicita a cabeça de Iocanaan (João Batista) numa escudela de prata como um prêmio por ter dançado a dança dos sete véus. A peça é sensacional. Salomé, a bela dançarina da dança dos sete véus apaixonada por João Batista, o profeta, usa de todos os artifícios para conquistá-lo, mas nenhum deles consegue abalar o homem de fé. Irada, decide vingar-se pela rejeição sofrida. Aproveitando-se do insistente pedido de seu tio e padrasto Herodes, Salomé aceita dançar para entreter os convidados com a promessa do tetrarca de dar à jovem tudo o que ela desejasse, até a metade de seu reino. A cena final de Salomé, de Oscar Wilde, é estranhamente perturbadora e inesquecível.Por meio do simbolismo e de estruturas clássicas, marcadas pelo erotismo da história original, Wilde reconstrói em Salomé o episódio bíblico em que a jovem princesa pede, em troca de sua dança sensual, a cabeça do profeta que proclama a chegada do messias. Tudo com o gosto clássico da tragédia. A peça de um ato reuniu tudo para escandalizar a sociedade vitoriana. Originalmente escrita em francês, elogiada por Stéphane Mallarmé e Maurice Maeterlinck, Salomé foi publicada em Paris em 1893 e traduzida para o inglês um ano depois. Considerada uma das melhores peças curtas de Wilde, deve ser vista como um dos maiores de todos os textos decadentes; uma obra-prima estética que raramente recebe o devido respeito
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