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Tom Jones

  • Foto do escritor: Claudio Correa Monteiro
    Claudio Correa Monteiro
  • há 21 horas
  • 2 min de leitura


Eu vou falar do livro Tom Jones (no original The History of Tom Jones, a Foundling) que é um romance inglês, de autoria de Henry Fielding, publicado em 28 de fevereiro de 1749. É considerado o primeiro romance moderno, sendo nele que aparece, pela primeira vez, o narrador onisciente. Considerado por muitos estudiosos o primeiro romance moderno, este clássico de Henry Fielding publicado na Inglaterra em 1749 foi traduzido e adaptado para os jovens brasileiros por ninguém menos que Clarice Lispector, e volta às prateleiras em nova edição pela Rocco Jovens Leitores completando a coleção Os Favoritos, da qual fazem parte também O chamado selvagem, de Jack London, Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, A ilha misteriosa, de Julio Verne, O talismã, de Walter Scott, e O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Romance de formação, o livro acompanha as peripécias de um jovem bastardo pelas estradas da Inglaterra no século XVIII, apresentando uma galeria de personagens e situações que captam com vivacidade o espírito da época. Em sua adaptação das mais de 800 páginas da obra original, Clarice Lispector mantém o frescor, o tom picaresco e a ironia que fizeram de Tom Jones um marco da literatura ocidental. Tom Jones é uma comédia de erros. O sarcasmo de Henry Fielding quanto a sociedade de seu tempo é destilado palavra a palavras e ninguém escapa, das instituições à arraia-miúda. Ainda assim, é possível ver que não há propriamente amargura na história - Tom Jones, o personagem título, é o típico ingênio cabeça-oca que se mete em várias confusões, muitas delas bem maliciosa. Não se assuste com o tamanho do livro, pois os capítulos são curtos. Raros são aqueles que ultrapassam 4 páginas. Tom Jones, herói do livro homônimo(um anti-herói, para se falar a verdade!), é um orfão que ao se tornar jovem vira um galã de província irresistível para as mulheres do condado e se mete em mil e uma confusões, tudo para ficar com a bela e aristocrata Sophia Western. O livro é recheado de milhares de personagens e situações absurdas e divertidas, que me fizeram rir bastante, mas acho que o grande fator atrativo e uma das melhores partes do livro é justamente o narrador da história. Sarcástico e criativo,com observações engraçadas e inteligentes, sempre falando diretamente ao leitor, já começa apresentando o livro ao leitor como se fosse um banquete e que ele está aos seus serviços; pára o fluxo da história pra contar outro caso ou assunto, e assim por diante. Essa narrativa original e irônica inspirou vários outros escritores posteriormente: Machado de Assis é um grande exemplo da influência do Henry Fielding, e isso pode ser percebido bastante nas suas obras. O livro é dividido em dezoito livros.

 
 
 

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