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Uma amiga genial

  • Foto do escritor: Claudio Correa Monteiro
    Claudio Correa Monteiro
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

Eu vou falar do livro Elena Ferrante chamado A amiga genial (Eleito o melhor livro do século XXI pelo NYT): Infância, adolescência. O primeiro livro da Tetralogia Napolitana e eleito o melhor livro do século XXI pelo The New York Times. A Série Napolitana, formada por quatro romances, conta a história de duas amigas ao longo de suas vidas. O primeiro, A amiga genial, é narrado por Elena Greco e cobre da infância aos 16 anos. As meninas se conhecem em uma vizinhança pobre de Nápoles, na década de 1950. Elena, a menina mais inteligente da turma, tem sua vida transformada quando a família do sapateiro Cerullo chega ao bairro e Raffaella, uma criança magra, mal comportada e selvagem, se torna o centro das atenções. Essa menina, tão diferente de Elena, exerce uma atração irresistível sobre ela. As duas se unem, competem, brigam, fazem planos. Em um bairro marcado pela violência, pelos gritos e agressões dos adultos e pelo medo constante, as meninas sonham com um futuro melhor. Ir embora, conhecer o mundo, escrever livros. Os estudos parecem a melhor opção para que as duas não terminem como suas mães entristecidas pela pobreza, cansadas, cheias de filhos. No entanto, quando as duas terminam a quinta série, a família Greco decide apoiar os estudos de Elena, enquanto os Cerullo não investem na educação de Raffaella. As duas seguem caminhos diferentes. Mais que um romance sobre a intensidade e complexa dinâmica da amizade feminina, Ferrante aborda as mudanças na Itália no pós-guerra e as transformações pelas quais as vidas das mulheres passaram durante a segunda metade do século XX. Sua prosa clara e fluída evoca o sentimento de descoberta que povoa a infância e cria uma tensão que captura o leitor. Elena Ferrante é o pseudônimo de uma autora italiana, festejada pelo mundo afora como uma das mais belas prosas contemporâneas. Elena nunca mostrou o rosto, nem sequer deu alguma pista de sua verdadeira identidade. Nas raríssimas entrevistas que concede, em sua maioria por email, costuma dizer que já fez “tudo que podia ter feito por seus livros escrevendo-os”. Nesse mistério, entretanto, restam certezas muito límpidas: a força gigantesca de sua prosa, a recusa do artificialismo da linguagem, a aproximação com a consciência profunda de suas personagens e a sua honestidade brutal. Da mesma autora, a Biblioteca Azul publica Dias de abandono. O livro é lançado pela Editora Biblioteca Azul em 2015.



 
 
 

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