Vocifer Jurupary

Eu vou falar do grupo Vocifer que lançou em 2023 o CD Jurupary, um disco novamente conceitual explorando as lendas por trás de uma controversa figura do folclore amazônico, o álbum conta com as participações especiais de Luis Mariutti (Sinistra), Thiago Bianchi (Noturnall), Daísa Munhoz (Vandroya, Soulspell, Twilight Aura), Daniel Mazza (Banda Inutilismo), Fábio Laguna (Angra, Edu Falaschi, Freakeys) e Tambores do Tocantins. (fonte: https://whiplash.net/materias/news_706/353085-vocifer.html), cujas faixas do CD são: And Then..., The Voice of the Light, Bridge to the Stars, Vanity in Disguise com a participação de Daniel Mazza, Rain of Doubts, Wings of Hope com a participação de Daísa Munhoz, Pleasure Paradise, I Am, We Are com a participação de Tambores do Tocatins, Life com a participação de Luis Mariutti e To Be Alive com a participação de Thiago Bianchi. Na lenda de Jurupari, conta-se que a indígena Ceuci comeu o mapati, uma fruta proibida para mulheres quando se encontravam no período fértil. O suco da fruta escorreu pelo seu corpo até suas partes íntimas e assim foi concebido um menino. Como punição, Ceuci foi expulsa da aldeia. Na realidade, o pai da criança era o próprio Sol, conhecido entre os indígenas como Guaraci. Quando chegou a hora do nascimento, seu filho revelou ser uma criatura sabia que viria ao mundo trazer novos costumes e leis para os homens, assim como a dança e a música. Este menino era Jurupari. Orientados pelos relatos coletados pelo folclorista e explorador Ermanno Stradelli, a Lenda de Jurupari foi adaptada pela Vocifer, traçando paralelos com o nosso tempo acerca de questões cruciais para a humanidade. O álbum tem gravação, produção, mixagem e masterização do renomado produtor Thiago Bianchi (Noturnall, ex-Shaman), no Estúdio Fusão. A arte da capa do álbum é de Wendell Araújo. Fundada em 2016, a atual formação da Vocifer conta com João Noleto nos vocais, Lucas Lago no baixo, Pedro Scheid e Gustavo Oliveira nas guitarras e Alex Cristopher, ex-Dagor Sorhdeam, ex-Andragonia, ex-Benaiah, ex-Haloperidol, na bateria. A produção do álbum teve parte de seus recursos patrocinados através de incentivo público gerado pela Lei Aldir Blanc.