Eu vou falar do livro A Fortuna dos Bourlotas, escrito pelo escritor grego-americano Nicholas Gage, lançado pela editora Record em 1975. A vida de uma família de armadores gregos onde cada um faz a sua lei. Escrito em 1975, este romance de Nicholas Gage conta a história da dinastia dos Bourlotas - uma família de armadores gregos. A obra começa a ser contada por volta de 1821, época em que surgiu o primeiro Kosmas Bourlotas. Porém "o Kosmas Bourlotas que um dia seria proprietário da maior frota de navios marcantes do mundo", nasceu em 1896. Este, teve uma adolescência difícil, e logo cedo precisou trabalhar. Começou como grumete (o cargo mais baixo na navegação). Inteligente, e esforçado, logo se viu subindo de posto de comando e aos 30 já possuía a carta de capitão. Foi morar em Londres e é dividida em 22 capítulos e quatro tomos: Chios, Londres, Nova Iorque e Vasilion. Para quem gosta de história é um prato cheio, uma vez que apesar de ser uma ficção, conta a história dos armadores gregos. E mostra como eles tornaram-se uma referência no mundo da navegação. Este livro foi uma feliz supresa para mim, ao ponto que passou ao nível de relíquia. Este livro está esgotado, mas é possível encontrar em sebos. Os armadores gregos, figuras lendárias em nossos dias, são homens que operam num círculo de poder, lucros e celebridade virtualmente ilimitados. Em seu mundo, qualquer jogo vale -legal e ilegal, financeiro e marital, porque as suas astronômicas cartadas justificam todos os meios. Diz-se que o mais rico dos armadores gregos possui 90 navios que lhe rendem um milhão de dólares por dia, e diversos de seus concorrentes não lhe ficam muito atrás. A Fortuna dos Bourlotas é um relato fidedigno desse mundo e, além disso, uma novela épica que se estende da Guerra de Independência Grega, em 1821, até os cartéis e superpetroleiros, aos luxuosos iates e ilhas particulares dos magnatas contemporâneos da navegação. Tem como background as ilhas do mar Egeu onde a maioria deles foi criada e os centros mundiais da navegação em Londres e Nova York, onde prosperam seus impérios. Esta é a história, rica em detalhes, de Kosmas Bourlotas, nascido e criado na pobreza da ilha de Chios, em 1896. Aos 13 anos de idade, Kosmas Bourlotas abraça a carreira de marítimo, servindo como embarcadiço de um dos últimos veleiros oceânicos. Aí aprende o seu ofício e recebe, também, as primeiras lições de sobrevivência, dinheiro e sexo. Fome e pobreza são hábeis mestres e Kosmas Bourlotas é um aluno aplicado. Ao tempo em que chega a Londres em 1919, está perfeitamente pronto e preparado para fazer o que é necessário para vencer na vida. E ele vence, firme e implacavelmente, nos negócios, primeiro como corretor de cargas e, depois, dono de sua própria frota de cargueiro; e na alta sociedade dos gregos de Londres como conselheiro, amante e marido. A exemplo de muitos dos armadores, tão logo é deflagrada a Segunda Guerra Mundial transfere o seu império para Nova York, onde se lança numa comunidade glamourosa e cruel - que inclui Demo Malitas e Jason Venitis, dois jovens e ambiciosos, que de protégés de Kosmas Bourlotas tornam-se acompanhantes de sua filha e, finalmente, seus inimigos, rivais e herdeiros. O maior sonho do Kosmas Bourlotas é o de fundar uma dinastia com o seu nome e vê-la continuada pelos seus filhos. Enfermidade acidente e a sua própria arrogância conspiram, porém, contra esse plano e conduzem a sua extraordinária carreira para um final profundamente irônico.
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