Eu vou falar do livro Com a Cruz Alheia, escrito por Daphne du Maurier. Alguma vez já imaginou como seria se trocasse de lugar com outra pessoa, vivesse realmente a vida de outrem. Essa é a situação na qual um solitário professor, enganado por estranho na França, acabou de cair. O leitor o acompanha sofregamente à medida que ele vai conhecendo a sua nova família, evita a tênue linha que levaria a sua descoberta e faz mudanças revolucionárias nas vidas embaralhadas que gravitam à sua volta, Coqueiral da Solidão, escrito por Jack Mc Laren é uma extraordinária história à maneira "Robson Crusoé, na qual o autor conta na vida entre os aborígenes de Cape York, no extremo norte da Austrália. Decidido a fazer mudanças num lugar onde essas palmeiras nunca haviam nascido, McLaren enfrentou sozinho a selva. As constantes idas e vindas dos indígenas em suas excursões imprevisíveis eram, às vezes, exasperantes. Ora contando com a ajuda dos nativos, pra a despeito, McLaren perseguiu seu objetivo, sempre observando com apaixonada acuidade os hábitos e costumes dessa raça, considerada a mais antiga do mundo, e sempre preparado para enfrentar uma explosão de selvageria. As descrições que faz McLaren de seus companheiros aborígenes, do ambiente que os cercava, e as cruciantes experiências acumuladas no trato de ambos dão ao livro um lugar de destaque entre os clássicos da aventura, O Homem que Enganou Himmler, escrito por Alexander Klein. Eric Erickson foi chamado "o Homem que Enganou Himmler"; na verdade foi o homem que enganou quase todo o mundo. Enquanto ele fazia as suas proveitosas viagens à Alemanha durante a guerra, seus amigos mais íntimos de tornaram seus inimigos, e o seu irmão lhe virou as costas. Somente um reduzidissimo número de pessoas na Legação dos Estados Unidos em Estocolmo sabia da missão que lhe coubera. Contada com um senso de perigo e de alta aventura, Eric Erickson - dos riscos que assumiu durante três longos anos a fim de suprir os supremos estrategistas aliados com informações vitais para o êxito da missão, Bom Dia, Miss Dove, escrito por Frances Gray Patton. Não há exagero em dizer que todo americano que frequentou escola há de reconhecer Miss Dove de alguma forma. A Terrível Miss Dove, era como a tratavam gerações de crianças da cidadezinha de Liberty Hill. Era a professora que a todos atemorizava por sua rigorosa disciplina e por suas normas de perfeição. Só quando o desastre ameaçou a Miss Dove foi que toda a cidade compreendeu o quanto ela afetava os que lá viviam. A reação da cidade e o comportamento de Miss Dove em sua crise pessoal compõem este pequeno clássico que provocará recordações, risos, e talvez também um nó na garganta, e A Ilha da Agonia, escrito por Kenneth Roberts. A ilha Boon é um conjunto de penhasco corcovados que os moradores da costa de Maine meridional não poderiam divisar sobre as ondas, não fosse seu alto farol construído no alto da rocha. Mas, no inverno de 1710, quando o Nottingham encalhou nesses penedos, sib uma tormenta de neve, na escuridão e no frio enregelante, não existia ainda o farol na ilha Boon. Só havia sobre os penhascos um manto de algas negras, e no mar em volta, erguendo as cabeças curiosas por sobre as cristas das ondas violentas, umas poucas focas. Durante muitos anos Kenneth Roberts desejou escrever a história do naufrágio do navio Nottingham na ilha Boon Um dia decidiu-se, e aqui está um magnífico romance de notável energia. Somente um grande escritor poderia conduzir o leitor da atmosfera alegre e caprichosa da Inglaterra do século XVIII, das primeiras cenas, à tragédia do naufrágio do navio Nottingham e aos sucessivos episódios de desespero, coragem e triunfo final. A Ilha da Agonia é um grande romance, escrito por um dos mais eminentes escritores norte-americanos e é uma afirmação memorável do espírito indômitovda criatura humana.
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