Eu vou falar do livro O Livre Arbítrio, escrito por Arthur Schopenhauer. Neste ensaio — O livre-arbítrio —, o pessimismo de Schopenhauer nos defronta com o problema da liberdade ante a necessidade, da determinação das ações individuais pela conformação inata e invariável do caráter do homem, para demonstrar que a liberdade reside no ser, e não na ação. Em 1837, Arthur Schopenhauer (1788-1860) leu em um jornal que a Real Sociedade Norueguesa anunciava um concurso sobre a questão: pode o livre-arbítrio humano ser conscientemente demonstrado? O filósofo enviou o presente ensaio e venceu o prêmio. A obra seria publicada em 1841. Aqui o leitor encontrará uma investigação ético-filosófica acerca da liberdade humana. Schopenhauer argumenta que o homem é incapaz de agir apenas por si mesmo, isento de condicionantes, motivos e causas determinantes, e relega ao campo do mistério o que chamamos de livre-arbítrio. Segundo ele, o ser humano é prisioneiro de si mesmo, portanto nunca está inteiramente livre – premissa que, décadas mais tarde, já no século XX, viria a embasar a compreensão moderna sobre a condição humana e o pensamento existencialista. Livre-arbítrio ou livre-alvedrio são expressões que denotam a vontade livre de escolha, as decisões livres. O livre-arbítrio é a capacidade de escolha autónoma realizada pela vontade humana. O livre-arbítrio também pode estar associado a uma crença religiosa que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e pensamentos segundo o seu próprio desejo, crença e/ou valores da vida depois da morte. A pessoa que faz uma escolha livre pode se basear numa análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente à vontade consciente do agente. A expressão livre-arbítrio costuma ter conotações objetivas, subjetivas ou paradoxais. No primeiro caso, as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. Já no segundo caso, elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade". A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações morais, psicológicas, filosóficas, científicas e tecnológicas. Livre-arbítrio ou livre-alvedrio são expressões que denotam a vontade livre de escolha, as decisões livres dada por Deus ao homem. Ele é um bem e um dom de Deus. A maioria dos crentes entende que o livre-arbítrio é a faculdade de escolhermos entre o Bem e o Mal. A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na religião. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas. No domínio religioso o livre-arbítrio pode implicar que uma divindade onipotente não imponha seu poder sobre a vontade e as escolhas individuais. Existe debates na ética, psicologia, filosofia e ciência.
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