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O corvo branco

  • Foto do escritor: Claudio Correa Monteiro
    Claudio Correa Monteiro
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Eu vou falar do livro O Corvo Branco, escrito por Gabriel Ienne Gnaccarini Thomazeski e lançado pela Amazon em 2023. Em um mundo marcado por guerras, traições e antigas profecias, nasce Germain, uma criança criada sob os cuidados amorosos de seus pais e envolto por uma inocência rara. Essa pureza, no entanto, é colocada à prova quando ele recebe uma espada ancestral; um artefato mágico que guarda, em sua lâmina, os ecos enlouquecedores de antigos guerreiros e seus pesadelos. Enquanto Germain luta para compreender os sonhos sombrios que a espada lhe impõe, o mundo ao seu redor desmorona. A perda, a dor e a quebra da inocência o transformam aos poucos, e sua jornada se torna um espelho da fragilidade humana diante do poder e da memória. Ao seu lado, figuras enigmáticas como Igor, símbolo da metalinguagem e da dúvida filosófica, e Sellin, uma jovem que o resgata não apenas fisicamente, mas espiritualmente, ajudam a costurar uma história sobre escolhas, fé e redenção, ou será que não? O Corvo Branco não é apenas uma história de fantasia — é uma reflexão sobre o que nos torna humanos quando somos colocados frente ao abismo. É sobre carregar fardos que não nos pertencem, questionar a herança de nossos antepassados e decidir, mesmo em meio às sombras, se ainda vale a pena sonhar com a luz. A vingança será forjada em carne e temperada no sangue. Corvo O branco é uma obra de Dark fantasy do gênero Capa e Espada, onde acompanhamos a história de Germain, um jovem filho de aristocratas que vê seu país encarar uma perigosa crise político-social, a Revolução Russa. Neste meio ele e sua família passam pelas mais cruéis e abomináveis situações, onde será colocado à prova sua índole e a ideia de até qual ponto um homem que nasce bom pode ser corrompido por uma sociedade doente e decadente. Com texto e ilustrações autorais Corvo O branco busca explorar as relações humanas em tempos cruéis, onde muitas vezes para se manter vivo é preciso cometer atrocidades. Temas como religião, ética, moral e vingança permeiam as entranhas da obra, elevando arcos de personagens e sendo os responsáveis por nos fazer questionar até que ponto vale a pena trazer a justiça aos ímpios embebendo o chão com sangue inocente. Uma trama que envolve família, política e vingança, onde a força motriz da mesma é a mais pura e visceral maldade humana. Ninguém está a salvo da maldade humana e dos horrores de um estado corrupto falido, onde a morte não passa de uma segunda feira. O livro contém vários desenhos autorais (47 no total), feitos a mão e finalizados no computador. O preto das hachuras predomina, manchando as páginas e com o passar das mesmas corrompendo tudo o que toca. O livro é sensacional e é dividido em três capítulos e cada capítulo tem os seus subcapítulos.






 
 
 

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