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Foto do escritorClaudio Correa Monteiro

O dia do chacal









Eu vou falar do livro O Dia do Chacal escrito por Frederick Forsyth e lançado pela editora Altaya em 2000. Em junho de 1958, Charles de Gaulle retornava ao posto de primeiro-ministro da França. O país atravessava um grave crise moral e política, e gradualmente tornou-se claro que, entre as medidas para sanear a República, De Gaulle pretendia retirar as tropas francesas da Argélia, resquício insustentável do Colonialismo. No entanto, alguns oficiais dos que lutaram, anteriormente, na Indochina, e depois na Argélia, não se conformaram. Não esqueciam seus homens que haviam morrido em combate, nem que tinham sepultado os corpos mutilados dos que tiveram a infelicidade de ser capturados vivos. Esses oficiais formaram a Organização do Exército Secreto (OES), cujo objetivo era assassinar De Gaulle e tomar o poder num golpe de Estado. Vários atentados foram praticados contra o presidente, mas aos poucos a inteligência francesa desbaratou a Organização. Os dirigentes que restavam se exilaram, para pôr em prática um último e desesperado plano: A operação Chacal. Forsyth é um mestre na carpintaria do thriller. A narrativa se desloca com agilidade do roubo dos passaportes de dois inocentes turistas em Londres para a reunião da cúpula da OES, num hotel em Roma, e mais tantas outras peças, cuja montagem desafia o leitor. O suspense é irresistível. E, no primeiro plano, um assassino que parece ter recursos ilimitados, uma sombra que penetra em qualquer esquema de segurança. E que vai chegar, literalmente, a um centímetro de assassinar De Gaulle, o que poderia mudar a história mundial. O livro inspirou dois filmes: The Day of the Jackal é um filme franco-britânico de 1973, do gênero suspense, dirigido por Fred Zinnemann, e com roteiro baseado no romance homônimo de Frederick Forsyth. O romance é baseado em uma tentativa de fato de assassinar o presidente francês Charles de Gaulle, que aconteceu em 1963, por obra de Jean Bastien-Thiry. O carro onde estava De Gaulle chegou a ser metralhado. Thiry era um funcionário público francês insatisfeito em perder seu cargo na Argélia, em virtude da independência do país promovida por De Gaulle. Ao descolonizar a Argélia, Charles de Gaulle provocou o descontentamento de parte da sociedade francesa e de oficiais de direita do exército francês. Uma organização clandestina conhecida como OAS, formada por antigos militares desertores, contrata um assassino profissional conhecido apenas como Chacal. Chacal tem sua identidade incógnita em virtude de ter trabalhado como assassino para vários serviços secretos (inclusive a CIA e o SIS) no pós-guerra. Ele começa por planejar a morte do famoso presidente francês para o dia 25 de Agosto de 1963 e, implacavelmente, vai eliminando tudo que possa interferir na sua missão. Cabe ao comissário de polícia Loyd tentar capturar Chacal antes que este consuma seu atentado. Edward Fox interpreta o Chacal e Adrien Cayla-Legrand interpreta o presidente Charles de Gaulle e o filme foi indicado para o Oscar de 1974 na categoria de melhor edição. O segundo filme é The Jackal (bra / prt: O Chacal) é um filme de 1997, produzido pelos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Japão, dos gêneros ação e suspense, dirigido por Michael Caton-Jones. É uma refilmagem de The Day of the Jackal, de 1973, com poucas alterações. O argumento foi escrito por Chuck Pfarrer, tendo com base o argumento de 1973, escrito por Kenneth Ross que foi inspirado no romance policial de Frederick Forsyth, intitulado O Dia do Chacal (The Day of the Jackal). Um terrorista e assassino de cognome Chacal é contratado para realizar o assassinato de um influente e poderoso político estadunidense por setenta milhões de dólares. Os serviços de segurança estadunidenses descobrem que algo está para acontecer, mas enganam-se em relação à vítima e começam a proteger a pessoa errada. Entretanto, um membro do IRA que está preso é a única pessoa que pode reconhecer o rosto do assassino — e tem motivos mais que suficientes para ajudar na perseguição. Bruce Willis interpreta o Chacal, Richard Gere interpreta o rival Declan Mulqueen e Sidney Poitier interpreta o agente do FBI Carter Preston. O livro O Dia do Chacal é lançado em 1971 é um romance de suspense político do autor inglês Frederick Forsyth sobre um assassino profissional que é contratado pela OES, uma organização paramilitar dissidente francesa, para matar Charles de Gaulle, o presidente da França. O romance recebeu críticas e elogios de admiração quando publicado pela primeira vez em 1971, e recebeu o prêmio Edgar de Melhor Romance em 1972 dos Escritores de Mistério da América. O romance continua popular e, em 2003, foi listado na pesquisa da BBC The Big Read. O romance começa como ficção histórica: a OES, conforme descrita, existiu e conspirou para cometer o ato, com o qual o livro abre, dando uma descrição precisa da tentativa de assassinato de De Gaulle por Jean-Marie Bastien-Thiry em 22 de agosto de 1962. O enredo subsequente, porém, é ficção. A edição que eu li é da série Grandes Clássicos da editora Abril, lançado em 1980.





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